terça-feira, 14 de setembro de 2010

Uma casa popular e sustentável


Uma casa de baixo custo e com máximo aproveitamento de recursos naturais como a luz do sol e o vento. Assim é o “Minha Casa Holcim”, projeto desenvolvido pela cimenteira Holcim em parceria com a faculdade de arquitetura e urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (FAU/UFRJ).

O modelo de habitação foi concebido a partir de diretrizes de construção sustentável. O valor estimado para venda, incluindo material e mão de obra, foi calculado em cerca de R$ 45 mil, o que pode variar de acordo com a região e a customização na parte de acabamentos.

“Geralmente, são as casas de alto padrão, e não as populares, que incorporam a sustentabilidade, sempre aliada à tecnologia de ponta”, constata Leonardo Francisco Giglio, supervisor de Desenvolvimento de Canais e Marketing da Holcim. "Queremos mostrar para o cidadão que ele pode ter uma casa acessível economicamente e sustentável ecologicamente. Ele pode ajudar o meio ambiente sem gastar mais e com práticas simples e diárias", conclui ele.

A casa tem cinco sugestões de plantas com ideias que permitem a economia de energia e água, conforto térmico e reciclagem. Há opções com dois dormitórios, além de um modelo adaptado para quem tem algum tipo de deficiência física. Assim, a área total do imóvel pode variar entre 46 e 68 metros quadrados. Cada casa prevê, ainda, um espaço adicional que pode ser mudado de acordo com as preferências do morador.

Com relação aos itens de sustentabilidade, há a inclusão de locais para dispor de lixo reciclável e óleo de cozinha usado, mais entradas de luz (melhor iluminação natural), ventilação circular (aberturas mais altas), materiais que proporcionam conforto térmico e acústico, tecnologia de energia a gás ou elétrica (eficiência energética), com opção de captação de luz solar e gestão e economia de água (sistema de captação de água da chuva para reutilização).

O protótipo está montado no campus da FAU/UFRJ. O desenvolvimento do projeto foi realizado pelos arquitetos Osvaldo Luiz de Souza e Alice de Barros Horizonte Brasileira, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ. Ambos já desenvolviam pesquisas em torno do tema construção sustentável.

Fontes: ESHOJE e Zap Imóveis

sábado, 4 de setembro de 2010

Imóveis ‘verdes’: o uso de soluções para sustentabilidade


Repasso esse ótimo artigo escrito por Renata Marques*, para o Ambiente Energia:

Em sintonia com o pensamento de reduzir o impacto ambiental e garantir assim o futuro do planeta, as incorporadoras e arquitetos estão cada vez mais empenhados em buscar técnicas e soluções que viabilizem a sustentabilidade nos empreendimentos.

Investimentos em mudanças como o reúso de águas pluviais para a irrigação de jardins, passando pela escolha das especificações mais adequadas de materiais para revestimento; até a implantação de soluções técnicas no sentido de reduzir o impacto do uso do ar condicionado, e aquecimento solar com placas, para gerar não só uma economia significativa para os moradores, como também como uma fundamental ajuda ao futuro do planeta.

Existem muitas técnicas e sistemas que, incorporados à estrutura dos imóveis, permitem um melhor aproveitamento das fontes de água e energia, por exemplo, além de uma redução na emissão de lixo e poluentes.

Soluções inteligentes como a captação da água das chuvas para irrigar os jardins ou a escolha da especificação mais adequada dos vidros, podem ser cruciais para reduzir o consumo de água e energia.

O tratamento da água do esgoto para reúso é outro ator importante a se considerar para poupar o consumo. Esta é uma medida muito eficaz e necessária, mas pouco aplicada efetivamente. Existe a necessidade de ter uma dimensão maior de shaft, devido ao aumento da tubulação para viabilizar esse processo. Por esta razão é uma técnica rara entre as construções brasileiras.

Mais uma iniciativa que esta sendo incorporada aos condomínios pelas construtoras é a previsão de medição de água individual. Isso faz com que o usuário seja mais comedido no gasto desnecessário de água. As pessoas sentem-se mais inibidas para gastar água desnecessariamente.

Coleta seletiva em apartamentos demanda atenção especial – Os edifícios residenciais e comerciais têm enfrentado dificuldades para realizar a coleta seletiva de lixo. Na maioria das vezes a estrutura dos imóveis não apresenta espaço suficiente e adequado tanto para a captação separada do lixo, quanto para a triagem e limpeza do material. Quando um prédio é concebido, deve ser pensado qual destino será dado ao lixo produzido ali. Nos novos empreendimentos em Brasília e no Rio de janeiro, por exemplo, é obrigatória a existência de uma área para o lixo no hall de serviço.

As construtoras já atentaram para essa nova necessidade e, atualmente, destinam uma área para captação e triagem dos resíduos. O caminho que o lixo percorre dentro do condomínio até seu reaproveitamento ou eliminação é cuidadosamente pensado para que seja um processo sem contaminação e eficiente.

*Renata Marques é especialista em gerenciamento de projetos para empreendimentos de grandes construtoras e também atua no desenvolvimento de plantas comerciais e residenciais

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Casa Ecológica projeta a vida familiar no futuro


A Casa Ecológica montada no Parque da Expo Shanghai tem revelado ao público um modelo de família urbana do futuro.

A casa guarda designs que utilizam novas energias: placa de bateria para energia solar colocada na varanda e geradores elétrico e de energia eólica posicionados no telhado. Além disso, as plantas na parede externa da casa e os tijolos especiais usados nas paredes ajudam na conservação do calor e na economia de energia.

Na construção da Casa Ecológica foram utilizadas 70% de tecnologias já existentes e 30% de novas tecnologias. Isso significa que, no futuro, você talvez possa morar num ambiente moderno e tecnológico como o da Casa Ecológica mostrada na Expo.

Fonte: CRI Online

Ator de 007 constrói casa sustentável


Após desfrutar de muito luxo na pele de James Bond em quatro filmes do agente 007, Pierce Brosnan decidiu construir sua mansão particular em frente à praia de Malibu, nos Estados Unidos.

Focado na sustentabilidade, o ator não poupou esforços para construir sua casa de forma ecológica. Ela é revestida de painéis solares, que lhe servirão para aquecer a residência e ser fonte de energia, terá um sistema de reciclagem de água e eliminação de resíduos.

A construção foi avaliada em 6,5 milhões de euros (aproximadamente R$ 14,6 milhões) e Brosnan pretende se mudar para o local com sua mulher, Keely Shaye, e os filhos, Dylan e Paris, antes do Natal deste ano.

Fonte: Terra Brasil

sábado, 26 de junho de 2010

Lareira ecológica


Lareiras ecológicas a base de etanol são interessantes porque utilizam combustível renovável e não emitem fumaça, além de serem uma bela peça de decoração.

Mais informações nesse site:

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Como aquecer água com energia solar
















Um sistema básico de Aquecimento de água por Energia Solar é composto de coletores solares (placas) e reservatório térmico (Boiler).

As placas coletoras são responsáveis pela absorção da radiação solar. O calor do sol, captado pelas placas do aquecedor solar, é transferido para a água que circula no interior de suas tubulações de cobre.

O reservatório térmico, também conhecido por Boiler, é um recipiente para armazenamento da água aquecida. São cilindros de cobre, inox ou polipropileno, isolados termicamente com poliuretano expandido sem CFC, que não agride a camada de ozônio. Desta forma, a água é conservada aquecida para consumo posterior. A caixa de água fria alimenta o reservatório térmico do aquecedor solar, mantendo-o sempre cheio.

Em sistemas convencionais, a água circula entre os coletores e o reservatório térmico através de um sistema natural chamado termossifão. Nesse sistema, a água dos coletores fica mais quente e, portanto, menos densa que a água no reservatório. Assim a água fria “empurra” a água quente gerando a circulação. Esses sistemas são chamados da circulação natural ou termossifão.

A circulação da água também pode ser feita através de motobombas em um processo chamado de circulação forçada ou bombeado, e são normalmente utilizados em piscinas e sistemas de grandes volumes.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Artigo sobre Casa Sustentável


Leia este ótimo artigo sobre casa sustentável produzido pelo Ecocentro.org:

você vai descobrir o que é uma casa sustentável, vai conhecer um pouco mais sobre a casa Ecopopular. Conhecerá como os ciclos da água, energia e alimentação se fecham dentro do sítio.


Captação de Água da Chuva


Veja essas dicas que o Ecoprático sugere para captar água da chuva:
http://ecopratico.com.br/blog/2009/09/captacao-de-agua-da-chuva-dicas/



1) Há várias formas de se captar a água da chuva. Você pode contratar uma empresa especializada, o que lhe custaria algo entre cinco e sete mil reais, ou fazer um sistema mais simples que, dependendo do material que você já disponha, pode sair por menos que 300 reais. A principal diferença entre um modelo e outro é a capacidade de água a ser captada (maior no primeiro) e a tecnologia envolvida na sua elaboração (muito mais acessível no segundo).

2) Caso você pretenda usar a água da chuva na rede de canos da residência, é necessário criar um encanamento paralelo ao de água potável. Assim, essa nova tubulação ficará responsável por abastecer a casa em suas necessidade não potáveis, como vasos sanitários e torneiras de jardins.

3) Nem toda cisterna precisa ser subterrânea. É possível simplesmente usar um recipiente de grande capacidade, como os barris de 200 litros que o ECOPRÁTICO utilizou nos episódios. Além disso, a primeira alternativa precisa ter sua viabilidade verificada por um profissional especializado.

4) Alguns modelos requerem uma bomba para enviar a água da cisterna até a tubulação. Nesses casos, é sempre bom fazer a ressalva que a bomba é movida por energia elétrica, ou seja, um gasto a mais num dispositivo inicialmente pensado para economizar. Em via das dúvidas, opte pela força da gravidade.

6) Cuidado na hora de escolher o tipo de calha. Decida pela que mais se adapte à construção de sua casa.

7) As calhas levarão a água até a cisterna, mas antes que ela chega até esse ponto, faça um “ladrão” para que a primeira água (que contém mais sujeira e resíduos sólidos) não seja aproveitada. O “ladrão” consiste numa tubulação pela qual a água cai antes de chegar à cisterna.

8 ) O excedente de água de chuva da cisterna deverá ir para a rede de água pluvial. No entanto, ela também poderá passar primeiramente por um jardim de chuva, sendo eliminado apenas o excedente.

Como ter seu próprio sistema de esgoto



O melhor modo de não usar o serviço de esgoto público é instalando um tanque séptico, que é basicamente um grande tanque de metal que coleta e libera água suja. As bactérias quebram todo o material, causando a separação natural em uma camada de espuma com impurezas, uma de sedimentos no fundo e outra líquida no meio. Quanto mais água suja chega, mais o líquido no tanque flui para fora em séries de canos subterrâneos perfurados, que liberam a água em um campo de drenagem distante. O solo age como um filtro biológico, mantendo as bactérias nocivas enterradas no chão até serem absorvidas como nutrientes. O tanque tem que ser esvaziado e a manutenção deve ser feita por um profissional uma vez por ano.

Energia eólica


Consulte primeiramente o mapa dos ventos para ver se sua cidade tem a média anual de ventos indicada para a utilização desse tipo de produção de energia, depois veja essa dica:


Uma turbina residencial normal, parecida com uma hélice de avião, é instalada no topo de uma torre com altura entre 15 m e 40 m. Quando o vento bate, as palhetas começam a se mexer e giram um eixo que vai do cubo do rotor até um gerador. Esse gerador capta a energia produzida da rotação e a transforma em eletricidade. Com as células solares, a energia criada pelas turbinas eólicas é convertida em corrente alternada com um inversor.

Energia solar


Se você morar em cidade de clima quente, com abundância de sol considere essa dica:


A primeira coisa que você precisa fazer para ter uma casa sustentável é se livrar da companhia elétrica. O modo mais comum de se fazer isso é usar o sol e o vento para produzir energia. Nenhum dos dois conceitos é novo, mas muitas pessoas estão usando essas fontes renováveis para ajudá-las a se desvincular da eletricidade gerada com a queima de carvão. Neste artigo explicaremos o conceito geral de energia solar e eólica.

As residências que usam energia solar geralmente têm painéis solares fotovoltaicos (FV) no telhado ou próximos à casa. Esses painéis contêm células feitas de semicondutores de silício. Quando o sol atinge o painel, esses semicondutores coletam energia e liberam elétrons para circular livremente. Um campo elétrico no painel pega esses elétrons e os força a ir em uma determinada direção, criando uma corrente direta (DC). A DC passa pelo inversor que simplesmente a converte na corrente alternada (AC) usada na casa.


6 idéias para uma casa ecológica



A revista Planeta Sustentável publicou essa matéria com 6 idéias para uma casa ecológica, vale a pena conferir:

1. TIJOLO DE SOLO-CIMENTO
Por que é ecológico: seca ao sol - sem precisar ir ao forno a lenha. Numa casa como a de Cecília, a opção por esse tipo de tijolo poupou a queima de sessenta árvores
Quanto custa*: 380 reais (1 000 tijolos), o dobro do preço da versão comum
Comentário dos especialistas: vale a pena investir no tijolo ecológico. Como dispensa acabamento com massa corrida, na ponta do lápis não onera em nada o orçamento da obra

2. MADEIRA COM CERTIFICAÇÃO DE ORIGEM
Por que é ecológica: vem com um selo que atesta que a madeira foi extraída sem degradar
o solo nem o ambiente de onde foi retirada
Quanto custa*: 2 500 reais (o ipê, por metro cúbico) - 15% mais cara do que a mesma madeira sem a certificação
Comentário dos especialistas: circula a idéia de que a madeira ecológica tem melhor qualidade, mas não é verdade. Sua única diferença para as outras está no processo de extração

3. SISTEMA DE ENERGIA SOLAR PARA AQUECER A ÁGUA
Por que é ecológico: com essa "miniusina" caseira gasta-se 30% menos energia elétrica
Quanto custa*: 5 000 reais
Comentário dos especialistas: com a economia na conta de luz, o investimento se paga em dois anos. Uma ressalva: o sistema não dá conta das baixas temperaturas, quando é necessário recorrer ao aquecimento elétrico

4. SISTEMA DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA DA CHUVA
Por que é ecológico
: numa região chuvosa, como Sorocaba, a metade da água necessária
à família vem desse sistema
Quanto custa*: 2 500 reais (para uma casa de 100 metros quadrados)
Comentário dos especialistas: compensa investir no sistema. Além de ajudar a economizar
na conta, é garantia de abastecimento de água para o futuro, quando esse pode se tornar um
item mais escasso - e caro

5. ESTAÇÃO DOMÉSTICA DE TRATAMENTO DE ESGOTO
Por que é ecológica: permite reaproveitar a água para tarefas do dia-a-dia, como a limpeza
da casa (como não fica 100% limpa, deve-se evitar usá-la no banho ou para beber)
Quanto custa*: 6 000 reais
Comentário dos especialistas: na comparação com o sistema de captação de água da chuva, é mais caro e de uso mais restrito - se for escolher entre os dois, fique com o outro

6. LÂMPADA FLUORESCENTE
Por que é ecológica
: consome 80% menos energia do que uma lâmpada incandescente e dura dez vezes mais
Quanto custa*: 15 reais (a de 20 watts) - seis vezes mais do que as lâmpadas comuns Comentário dos especialistas: compensa por ter vida útil infinitamente mais longa do que a das lâmpadas convencionais - e ainda poupar energia